quarta-feira, 10 de abril de 2013

Web Doce Amor

                                 Capitulo 5


Escutei alguém entrar em meu quarto, mas eu ignorei totalmente a presença desse ser. Depois, escutei o barulho de cortinas serem abertas e agradeci mentalmente por estar com tampões de olhos para me proteger.
“Vamos, Luinha, hora de acordar!” reconheci a voz de Meredith, mas resolvi fingir não ter escutado, e tentar voltar a dormir novamente.
A mulher bufou e seus passos ecoaram até bem perto de mim. Tirou o cobertor de cima de mim, arrancando resmungos irritados de mim, obviamente.
“Acorde, garota! As férias acabaram!” a palavra ‘férias’ e ‘acabaram’ não eram a combinação perfeita, e aquela ultima frase me fez pular para fora da cama.
“Porque férias não podem ser eternas?” resmunguei tirando meu tampão e jogando-o em cima de Meredith, propositalmente.
“Porque quem vive de férias não se torna uma grande advogada, então trate de se levantar e preparar seu futuro” ela disse num belo discurso. Dramática.
“Nossa, Mere, como você é extrapolada” resmunguei novamente, colocando minhas pantufas e indo até o banheiro fazer minha higiene e necessidades matinais.
A criada continuava a tagarelar atrás de mim, parecia mais empolgada que eu para o começo do ano letivo. Quero dizer, eu estava zero por cento empolgada para esse fato. Férias deviam ser eternas, definitivamente.
“Sua mãe está chamando para o café. Vista logo o seu uniforme e desça” disse ela serelepe antes de me deixar sozinha.
Tive vontade de deitar-me novamente na cama e fingir que Meredith não havia entrado no quarto. Mas mamãe provavelmente brigaria com ela. Por mais que eu fosse desesperada pelos meus estudos, lembrar que eu teria de enfrentar aquele inferno por mais dois semestres, era assustador. A imagem das lideres de torcida me criticando e derrubando sorvete propositalmente em mim me assombrava à dois verões.
Fiz o que Meredith me mandou, e desci até à sala de jantar, onde uma farta mesa de café da manhã estava posta, com variedades de roscas, cookies, muffins, vitaminas, frutas, quitandas de todos os tipos.
Exagero, como tudo nessa família.

Meu pai estava sentado na ponta, como sempre, e com um jornal diário em suas mãos, o qual lia com seriedade.
Minha mãe, ao seu lado direito, cortava um pão-de-batata ao meio, sem desmanchar aquele jeito frio e indiferente de seu rosto, parecia já estar esculpido em sua vida.
Sentei-me do lado oposto ao da minha mãe, não sem antes dar um beijo na testa de meu pai.
“Bom dia, querida” John esbanjou um imenso sorriso, fazendo suas ligeiras covinhas aparecerem no meio de sua barba um pouco mal feita. Respondi com um sorriso, já que um ‘bom dia’ ele não arrancaria da minha boca. Hoje com certeza não seria um bom dia, o céu escuro me dizia isso. Peguei um pão da mesma cesta onde minha mãe havia pegado o dela, e o enchi de pasta de amendoim. Ela e eu nunca nos desejávamos bom dia, afinal eu não estava interessada em seu dia, então para mim era indiferente se ela tivesse ou não um dia feliz.
Eu não me importava. E aparentemente, nem ela.
“Seu primeiro dia de aula, huh?” meu pai começou sorridente. Acho que todos nesta casa estavam felizes por eu estar voltando ao inferno, talvez estivessem enjoados da minha cara sem graça e sem expressão.
“Pois é...” silibei sem emoção, dando uma enorme mordida em meu sanduíche, trazendo a discórdia ao rosto de Mary.
“Você devia estar animada, Lua! Oh, como sinto saudades do meu colegial...” John continuou, típico assunto nostálgico de quem já passou dos trinta. Recostei minha cabeça em uma das minhas mãos enquanto eu mastigava, quase dormindo.
“Tire a mão da cabeça, é falta de respeito enquanto come” Mary me reprimiu, olhando-me com desgosto. Suspirei profundamente e me sentei comportada, de acordo com suas normas de etiqueta. Não estava com humor bom o suficiente para argumentar, meu sono e melancolia superavam minha revolta contra minha criadora.
Depois de um longo e silencioso café da manhã, meu pai anunciou que me levaria até o colégio. Despedi-me brevemente de Mary, peguei minha mochila das mãos de Meredith e parti, aos calcanhares de meu pai, para fora da casa.

John tecnicamente me levou até o colégio. Na realidade, havia um motorista no banco da frente, enquanto nós dois estávamos nos de trás. Fomos abraçados ao longo do caminho, e ele continuava com seu discurso nostálgico e abatido, de como sua princesinha havia crescido e se tornado uma linda moça. Ele realmente estava passando seus sentimentos para mim, já que tudo que vinha à minha mente, eram os momentos em que eu havia passado na minha infância. Principalmente dos dias em que John me levava à praça principal de Bolton nos dias em que havia quermesse. Eu sempre fazia escândalos para que ele me levasse em todos os brinquedos possíveis, e o mesmo sempre ia com um grande sorriso estampado em seu rosto. E o melhor era que no final, empanturrávamos de algodão doce azul. Eu me lembro exatamente, eu não suportava comer nenhum algodão que não fosse azul.
Mary nunca presenciava destes momentos, entretanto. Achava perda de tempo, e sempre criticava o espírito criança de meu pai.

“Boa aula, querida” papai depositou um carinhoso beijo em minha testa assim que vi o carro estacionar diante de um enorme terreno. Era agora. Eu não poderia fugir.
“Obrigada, papai” sorri meio incerta, e sai do carro assim que o motorista abriu a porta.
Vi o Mercury sumir por entre muitos outros carros que chegavam ali. Suspirei e contei até dez mentalmente, antes de me virar e encarar o local onde sempre ocorriam minhas divergências.
E a escola continuava a mesma. Tudo que se via de primeira, era o grande muro que a contornava, com uma pintura branca rústica, e no meio, um grande portão de bronze modelado. Esse estava arreganhado, e dezenas de garotas o adentravam, normalmente em bandos, gargalhando e conversando animadamente com as companheiras. Todas com cabelos perfeitamente penteados e brilhantes, com seus sorrisos perfeitos que combinavam com seus corpos.
O Ladywood School era um verdadeiro antro da perfeição, o paraíso para qualquer garoto. Exceto o fato de que ali não havia garotos, esses apenas apareciam durante o intervalo e ficavam pendurados em cima do muro para observas as milhares de meninas deslumbrantes. Eu me sentia sempre incomodada com toda aquela perfeição, principalmente quando ela me olhava e ria da minha patética existência.

A escola em si era gigantesca. Ocupava todo o quarteirão daquela avenida. Havia milhares de blocos com milhares de salas, um refeitório imenso, uma área de lazer, a qual incluía quadras de tênis, lacrosse, vôlei, um ginásio esportivo, piscinas de todos os tamanhos, enfim. Para mim, uma inutilidade. Mas infelizmente, sedentarismo não era opcional, logo, eu sempre me via em situações ridículas por aquelas áreas.
Arrumei a alça de minha mochila em minhas costas, e me juntei às garotas que adentravam o portal bronze. Enquanto eu atravessava o extenso gramado verde florescente, senti um peso sobre mim e vi um chumaço de cabelo tampar meu campo de visão. Essa pessoa só poderia ser uma.
“Mel, sua louca! EU VOU CAIR!” eu gritei desesperada e desequilibrada, e antes que eu pudesse agir, nós duas estávamos no chão.
A retardada ria sem parar no chão, e eu me levantei, tirando os pedaços de grama do meu cabelo. As garotas ali já pensavam que eu era uma esquisita e autista, e agora me olhavam abismadas, confirmando seus pensamentos.
“Você precisa de um psicólogo, sabia garota?” falei entre dentes, estendendo a mão à minha amiga que tinha um ataque epiléptico no chão.
“E você precisa de menos ódio no coração” ela bufou e aceitou minha mão de ajuda. Ajeitou seu uniforme, e voltamos a andar em direção ao bando no passeio. “Não agüento mais ver essas patricinhas chatas com suas bolsas da última coleção da Chanel...” Melzinha disse com desgosto enquanto analisava as meninas que passavam do nosso lado.
“Mel, querida... Você é uma patricinha que usa bolsas da ultima coleção da Chanel...” lembrei-a, e apontei para sua enorme mochila com um grande símbolo da marca bordado.
“É...” ela disse pensativa. “Mas eu não sou chata!” completou entusiasmada e com os olhos brilhando para mim.
“De vez em quando não...” fiz uma careta e recebi um tapa da minha amiga.
“Agora me diga...” Melzinha mudou de assunto, e subimos a escada do primeiro bloco, em direção à aula de filosofia, que era a primeira das nossas obrigações “Você e Ben, Ben e você...” ela articulava de um jeito engraçado. Minhas bochechas coraram no instante em que escutei aquele nome.
“Estamos... você sabe...” comecei sem graça, olhando para os lados vendo se não havia nenhum ser curioso a ponto de prestar atenção em nossa conversa “Namorando” sussurrei animada, dando pequenos pulinhos.
Como de se esperar, minha amiga fez questão de um escândalo. “ESTÃO NAMORANDO? AH MEU DEUS! VOCÊS OUVIRAM, INVEJOSAS? MINHA AMIGA ESTA NAMORANDO BENJAMIN Suede!” Melzinha gritava olhando à sua volta, e eram visíveis as caretas que as meninas faziam. Tampei sua boca de imediato e a estapeei.
“Conhece a palavra segredo, mulher?” A repreendi, recebendo um olhar de piedade da minha amiga. Rolei os olhos.
Continuamos a andar pela escada interminável, até que chegamos àquele imenso corredor com inúmeros escaninhos presos nas paredes. Chegava a ser irritante todas aquelas garotas reunidas, não era um som muito agradável. Digo, suas vozes misturadas não era a mais perfeita sinfonia.
Finalmente entramos dentro da classe de filosofia, e eu posso dizer que não estava com um pingo de saudades daquele professor gordo e que sempre tinha uma marca de seus óculos escuros em seu rosto.

“Você ficou sabendo da grande novidade, Flávia?” Melzinha perguntou à minha outra amiga, enquanto tocávamos de roupa no vestiário. Finalmente estávamos no ultimo horário do dia, o que significava estarmos por volta das quatro da tarde.
“Não, qual?” ela disse visivelmente empolgada, parando de colocar suas meias ¾ e nos encarando.
“Luinha está namorando Ben Suede!” Melzinha deu pulinhos, mas a reação de Flávia não era a esperada. A garota fechou a cara imediatamente e sua feição misturava raiva e desgosto.
“Hm... Que bom” ela forçou. “Sejam felizes” para finalizar, Flávia fechou seu escaninho com força e saiu do vestiário apressada e batendo seus pés no chão fortemente.
“O que foi isso?” perguntei à Melzinha, confusa. Porque diabos Flávia teve essa reação? Como Mel, pensei que ela ficaria feliz, afinal, amigas são assim!
“Eu realmente não sei...” minha amiga disse, tão confusa quanto eu. “Provavelmente está com inveja por Borges ainda não tê-la chamado...” ela deu de ombros. Eu balancei a cabeça, e vi minha amiga também sair do vestiário.
Com certeza, esse não era o motivo. Se fosse por Micael, eles estariam namorando há séculos! Toda a conversa que nós tivemos a dias atrás, começava a fazer sentido.
Afastei qualquer pensamento da minha cabeça, arrumei meu uniforme esportivo e tracei o mesmo caminho que as meninas.

“Lua, você ficou para o time da Lester...” Jill, o treinador comandou. Preciso dizer que tenho uma paixão secreta e platônica pelo treinador Jill. Ele não passava dos vinte e cinco anos, cabelos lisos que caiam sobre seu rosto, uma barba malfeita e olhos lindos. Azuis. Que hoje estavam tampados por um RayBan aviador. Eu, particularmente, apenas insisto por fazer educação física por ele. Um grande estimulo, devo dizer. Jill me entregou um stick e fui correndo em direção ao grupo de Lester, que se encontrava no lado direito do campo.
Entre todos os esportes que praticamos, lacrosse é o que eu mais odeio, sem sombra de dúvidas. É um esporte idiota que tem como objetivo marcar gols rematando a pequena bola de borracha para dentro da baliza do adversário. Bem idiota e sem senso.
Lester, uma loira alta e de beleza impecável (que no tempo livre se torna líder de torcida para a escola masculina vizinha), me apresentou as estratégias. Concordei como se entendesse tudo, e Jill apitou para que começássemos.
Allison, do nosso time, estava com a bola, e começou a correr em direção à baliza do time de Ellie, o adversário.
Melzinha e Flávia eram adversárias. Eu era encarregada da defesa do time, então eu sempre ficava a guarda de uma pessoa. Fui ordenada a defender Flávia, que era atacante de seu time, por ser sempre ágil e ter ótimos movimentos com o stick. Eu a rodeava, e seguia cada movimento seu, impedindo-a de avançar, ou pegar a bola de alguma companheira.
Allison passara a bola a Morgan, que a perdera para Cameron do outro time. A mesma corria para o nosso campo, e eu estava apreensiva do lado de Flávia, que possuía a mesma expressão de raiva de antes, e esperava ansiosa pela bola. Cameron atirara a bola para a garota, que começou a correr. Felizmente, eu tenho um bom fôlego e minhas pernas são de um tamanho favorável para uma boa corrida.
Eu corria tão veloz quanto Flávia, e consegui ficar a sua frente. Eu podia escutar a voz de Allison de plano de fundo, pedindo para eu tirar a bola do stick de Flávia, mas a garota desviava cada vez que eu tentava. Fiquei a sua frente novamente, encurralando-a. Ela claramente não teria outra opção, a não ser enviar a bola para outra pessoa, ou eu podia conseguir tirá-la de seu stick. Mas nenhuma das opções foi feita. Através do protetor de olhos, pude ver a raiva fulminando nos olhos de Flávia, e aquilo não podia ser apenas inveja por seu namorando não ter chamado-a para namorar. Não era racionalmente aceitável. Então, senti o peso da garota contra meu corpo, e fui derrubada no chão com força. Senti, no mínimo, duas costelas minhas serem quebradas, e eu torci para não ter uma concussão.
Flávia levantou-se rapidamente e correu até a baliza, atirando a bola em sua direção e fazendo um gol.
Todos ali estavam estáticos, inclusive as garotas do seu time.
“Flávia, VOCÊ PERDEU A CABEÇA?” Melzinha tirou os protetores e jogou seu stick em qualquer canto, gritando ferozmente com a garota. Não pude ver sua expressão, mas pude escutar Flávia bufando.
Jill apitou finalmente e veio em nossa direção. A essa altura do campeonato, todas do meu time me rodeavam e perguntavam se eu estava bem. Apesar da dor horrível em minhas costelas. Levantei-me com muita dificuldade, com ajuda de Allison, Melzinha e Morgan.
“Flávia, você sabe muito bem que é proibido contato físico nesse jogo, por que razão você fez isso?” Jill a indagou, visivelmente aborrecido. Vi Flávia rolar os olhos, o que fez o treinador se irritar mais. “Você está de licença dos jogos, Flávia. Por três meses, isso exclui você do torneio municipal de Lacrosse!”
“Como se eu me importasse...” ela disse cética, jogando com força seu protetor e stick no chão e saindo do gramado rapidamente.
“Quais são os problemas dessa garota?” Jill continuava zangado, fazendo gestos com as mãos. “Oh meu Deus, me desculpe Lua, vamos para a enfermaria!” Lembrou-se de mim, e me colocou no colo, saindo rapidamente do gramado da quadra e andando pelo passeio enorme, que costurava o jardim.

“Isso parece ser muito mais do que simples inveja, Melzinha...” comentei, enquanto Preston, o motorista, me ajudava a andar até o carro.
“Ela está louca. Só pode estar usando uma dessas ervas novas que andam surgindo. Não tem outra explicação!” Melzinha dizia incrédula. No momento em que Preston abriu a porta do carro para mim, pude ver alguém encostado no muro da escola.
Era Flávia. Ela estava com uma perna recostada no mesmo, seus braços cruzados e uma cara entediada. Resolvi deixar minha espiritualidade de lado, e enfrentá-la. Eu não era experiente nisso, mas as coisas não poderiam ficar assim. Nós éramos amigas!
“Flávia, o que está acontecendo?” perguntei em alto tom, recebendo um olhar repreendido de Mel. Vi Flávia bufar e aumentar ainda mais a expressão entediada. “Fale comigo!” insisti.
“Lua, me faça um favor, e esqueça de mim, okay?” ela disse curta e friamente e começou a andar na direção contraria a mim. Comecei a andar a seus calcanhares com dificuldade.
“Não, Flávia, eu não esqueço, não enquanto você não me disser o que tem de errado com você!” falei um pouco mais alterada, segurando seu braço para que ela olhasse para mim. O que me fez arrepender, já que aquela feição cínica estava me irritando tanto quanto fazendo meus punhos se fecharem de aborrecimento.
“O que está errado, Lua?” ela soltou-se bruscamente do meu braço. “Eu não te suporto, isso é o que está acontecendo! Esse seu jeito bonzinho me irrita!” Flávia fazia uma incrível cara de nojo enquanto falava, e eu escutava estática a cada palavra. “Esse jeito meigo como você fala me faz ter dor nos ouvidos! E o modo como você sempre coloca sua blusa para dentro da saia faz parecer que sua mãe a veste!” ela disse cínica apontando para mim e rindo irônica. Olhei para mim mesma. Minha camisa branca de uniforme se prendia dentro da saia rodada azul-marinho. Olhei para Flávia. Sua camisa tinha os dois últimos botões abertos, para que ela pudesse amarrá-la acima do umbigo.
“E você pensa que Suede gosta de você? Como alguém pode gostar de você? Só algum idiota como o Roncato! Acorda garota!” ela gritava histérica e seus cabelos começavam a se bagunçar devido aos seus movimentos bruscos.
Mas espera. Roncato? Ela disse que Fernando gosta de mim? Eu escutei direito? Como isso é possível?
Espantei Roncato da minha cabeça e tentei me concentrar na situação.
“Flávia... Porque você está agindo assim? O que eu fiz para você?” algumas lagrimas começavam a brotar em meus olhos. Não haviam motivos sensatos para explicar seus atos! Até ontem éramos melhores amigas, o que eu possa ter feito de tão ruim para ser tratada como lixo?
“Pergunte para seu namorado, Lua” ela disse finalmente com o tom mais frio e cruel que eu já havia escutado. Fitou-me de cima até embaixo com um sorriso cínico nos lábios, deu as costas e se afastou sem mais palavras.

E eu continuei ali, estática. Com milhares de coisas assombrando meus pensamentos.


Continua...

2 comentários:

  1. Wow! Parabéns samy, sua web está muito maravilhosa ♥

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    1. hahaha obrigada pelo elogio...mais não é minha amor, eu só posto minha amiga que escreve..ela arrasa :)

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