POV FERNANDO
Deitei Lua na cama, com cuidado. O médico chegou no quarto e começou a examina-la.
Doutor: Senhorita Lua? - perguntou cauteloso.
Lua: Sim. - disse baixinho.
Doutor: Eles chegaram a fazer alguma coisa em você? - Ele não estava falando dos machucados.
Lua: Não. - os olhos dela se enxeram de lagrimas. Eu sabia que ela tinha alguma coisa pra falar.
Doutor: Bom, vou fazer alguns curativo, tudo bem? - ela concordou, balançando a cabeça.
Ele fez os curativos, e se retirou da casa.
Fernando: Pronto, minha pequena. Pode falar agora. - ela começou a chorar.
Lua: E-ele i-ia me estuprar m-mas e-e-eu enfiei um alfinete que eu achei no chão no o-olho dele. Eu sou uma assassina. - chorou mais. Então era por isso que um dos bandidos estava com um tapa olho.
Fernando: Hey, princesa! Você não fez nada de mais. Você só fez isso em legitima defesa.
Lua: Eu sei. M-mas foi horrível. - soluçou. A abracei mais apertado.
Fernando: Pronto, passou....
(...)
Fernando: Você esta com fome? - estávamos um tempo ali deitados e abraçados.
Lua: Uhum.
Fernando: Eles te deram pra comer lá?
Lua: Não. - abaixou a cabeça.
Fernando: Você deve estar morrendo de fome. Por que não me contou que não havia comido nada? - perguntei bravo.
Lua: Porque eu não queria sair do seu abraço. - me olhou com aqueles olhos, que pra mim, eram os mais lindos do mundo.
Fernando: Oh, meu amor. - dei um beijo em sua testa. - Vou lá embaixo pedir pra cozinheira fazer uma sopinha pra você, ok? - ela concordou.
Desci e comuniquei à cozinheira para que ela fizesse a melhor sopa do mundo. Dito e feito. Levei o prato pra cima, junto a um copo com suco de laranja. Abri a porta com um dos pés e coloquei a bandeja na comoda do lado da cama.
Fernando: Senta, princesa. Vou te fazer aviãozinho. - ela riu.
Lua: Bobo.
POV LUA
Fernando me deu sopa, e eu ria cada vez que ele fazia alguma palhaçada. Esse homem era perfeito demais pra mim.
Fernando: Vamos dormir, pequenina?
Lua: Humm... - fiz biquinho. - Você ainda não me beijou. To com saudade, sabia? - ele riu e aproximou seus lábios aos meus.
O beijo era calmo, carinhoso, e cheio de saudade. Sinceramente? Achei que nunca mais sentiria o gosto doce daquele beijo, e isso me assustava bastante.
Depois, deitei por cima dele, e ele fez carinho em minha cabeça. Dormimos assim, sentindo um a presença do outro.
Continua...
By: Isadora.
Lindoooo!!!
ResponderExcluirMuito Fofo :)
ResponderExcluir