POV FERNANDO
Ouvi aquele tiro e rapidamente olhei pra Lua, e aparentemente não havia nada de errado com ela e nem comigo, pois não sentia nada. Olhei pra traz e vi o bandido caído no chão. Me aproximei dos policiais e bem na hora outros bandidos saíram da casa e tentaram correr mas os policias atiraram neles novamente. Todos os bandidos estavam no chão.
Policial: Acho melhor levar a moça pra um hospital. - disse um policial chegando perto de mim.
Fernando: Não acho uma boa ideia.
Policial: Por que?
Fernando: Vai causar muita polemica. Não quero que a reputação de Lua e nem a minha sejam prejudicadas. Mas fica tranquilo que já há um médico em minha casa esperando por nós.
Policial: Ok, senhor Roncato. Aqui está seu dinheiro. - Me entregou uma maleta.
Fernando: Muito obrigado por tudo. Outro dia passo na delegacia pra acertar tudo com vocês.
Policial: Não precisa ter pressa. - Disse ele bondoso e saiu.
Coloquei Lua no bando de trás, deitada e a arrumei bem direitinho. Entrei no carro e fui rumo a minha casa.
Cheguei lá, e o médico pediu para que eu desse banho em Lua, e lavasse os ferimentos com cuidado, e depois ele iria examina-la.
Pequei minha princesa, e a levei até a banheira, onde a mesma acordou.
Lua: Fe? - disse abrindo aqueles lindos olhos de amendoim.
Fernando: Oi meu amor. - dei um beijo demorado em sua testa. Meu Deus, que medo eu tive de perder-la.
Lua: O que aconteceu? Aonde eu estou? - se desesperou.
Fernando: Shiu, calma. Nós conseguimos, meu amor. Eu e uns policiais conseguimos te tirar de lá, e agora você esta aqui em casa. - expliquei com calma.
Lua: Eu tive tanto medo. - desatou a chorar.
Tirei a roupa e fiquei só de cueca, entrei na banheira e a abracei. Ficamos um tempo assim, e depois dei banho nela, e lavei os machucados cuidadosamente, lavei o cabelo dela também, a pedido da mesma.
Saímos da banheira, coloquei uma calça de moletom e coloquei uma regata. Coloquei em Lua uma calça minha de moletom, afinal ela não tinha nenhuma roupa dela ali em casa. E depois, coloquei nela uma camisa minha também, que ficou gigante nela. Mas eu não estava nem ai, se ela estava machucada, com roupas gigantes, ou com os cabelos bagunçados. O que importava nesse exato momento era que ela estava em meus braços, e eu a protegeria de tudo e de todos, nunca mais iria a fazer sofrer, e se alguma coisa a atingisse de tal forma, eu trocaria de lugar com ela, para que jamais ela sentisse dor.
Continua...
By: Isadora.
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